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O ex-presidente segue na lideranças da corrida presidencial - FOTO: Ricardo Stuckert -

Pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta sexta-feira (25) mostra que Lula (PT) segue na liderança com 43% das intenções de voto. Em segundo lugar, Jair Bolsonaro (PL) oscilou um ponto para cima e chegou a 26%. Sergio Moro (Podemos) manteve os 8% da pesquisa anterior e abriu um ponto sobre Ciro Gomes (PDT), que oscilou para 7%. João Doria (PSDB) tem 3%. André Janones (Avante), Eduardo Leite (PSDB), Simone Tebet (MDB) e Felipe D’Ávila (Novo) marcaram 1% cada.


Lula tem 35% na espontânea

Na pesquisa espontânea, Lula marca 35%, 10 pontos percentuais à frente de Bolsonaro, que é lembrado por 25%. Neste cenário não são abertos os nomes dos pré-candidatos. Moro e Ciro são citados por 4% e João Doria por 1%. Os demais não atingiram 1% - 25% não sabe/não respondeu e 5% declaram que vão voltar nulo ou em branco.


Segundo turno

Lula ainda venceria todos os adversários no segundo turno. No primeiro cenário, contra Bolsonaro, o petista leva 53% dos votos, enquanto o atual presidente fica com 31%. Caso o segundo turno seja com Sérgio Moro, pré-candidato pelo Podemos, o resultado seria: 52% para Lula e 33% para Moro.


Se enfrentasse o atual governador de SP, Lula venceria por 53% a 22%. Contra Ciro, o placar seria: 52% para Lula e 25% para Ciro. Já Bolsonaro, segundo a pesquisa, perderia em todos os possíveis cenários traçados para o segundo turno. Em uma disputa contra Ciro Gomes, Bolsonaro teria 33% dos votos, enquanto Ciro, 44%. Contra Doria, Bolsonaro teria 36% e o governador de São Paulo, 43%.


Satisfação com a democracia

A pesquisa ainda mediu o nível de satisfação dos eleitores com a democracia brasileira. No total, 60% se dizem insatisfeitos ou muito insatisfeitos. Apenas 2% dizem que estão "muito satisfeitos" e 32% satisfeitos.


Mesmo diante da insatisfação, 69% afirmam que a democracia é preferível a qualquer outra forma de governo. Para 7% um governo "autoritário" pode ser preferível a um democrático -18% se mostram indiferentes e 6% não responderam.


A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 23 de fevereiro e está registrada no TSE sob número BR-05015/2022. A margem de erro é de 3,2 pontos para mais ou para menos.


FONTE: Revista Fórum

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Ex-presidente Lula - FOTO: Arquivo -

O ex-presidente Lula (PT) sugeriu enviar Jair Bolsonaro (PL) à Ucrânia após o atual mandatário brasileiro divulgar fake news de que teria negociado a paz na região durante encontro com o líder russo Vladimir Putin quando esteve no Kremlin há cerca de duas semanas.


"Parece até uma piada. O Bolsonaro foi até lá [Rússia] para dizer que ia resolver a paz e agora acho que é importante mandar ele lá para a Ucrânia, para ver se ele consegue resolver o problema", disse Lula em entrevista a rádios do Distrito Federal na manhã desta quinta-feira (24).


Líder na disputa ao Planalto que acontece em outubro, Lula lembrou que o adversário tem um longo histórico de fake news e tentou passar uma imagem mentirosa sobre a visita à Rússia.


"Como o Bolsonaro adora contar mentiras, adora fazer fake news, ele foi lá e tentou passar para a sociedade que foi lá numa missão. Até hoje a gente não sabe o que ele foi fazer lá", afirmou.


Na sequência, Lula voltou a chamar a atenção para a falta de representatividade da Organização das Nações Unidas (ONU), que não conseguiu uma solução pacífica para o conflito.


"Mas, de qualquer forma acho essa questão da guerra uma coisa delicada, complicada e a gente não pode aceitar isso e é importante chamar a atenção das Nações Unidas, ela não tem mais a representatividade que tinha quando foi criada".


FONTE: Revista Fórum



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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - FOTO: Ricardo Stuckert -

Ao contrário do atual desgoverno, no tempo de Lula havia ações para promover desenvolvimento econômico e políticas públicas de inclusão social e de proteção das camadas mais pobres da população.

Viver era mais fácil nos tempos do governo Lula, não só porque a carne e outros itens alimentícios eram mais baratos do que agora, nesta carestia generalizada que o brasileiro é obrigado a enfrentar. Naquela época havia ações para promover desenvolvimento econômico e políticas públicas de inclusão social e de proteção das camadas mais pobres da população, o que não acontece atualmente.

A inflação de 2021, de 10,06%, foi a maior dos últimos seis anos e 30% dela composta por alta de preços controlados pelo governo. Significa dizer que o governo poderia ter adotado medidas para evitar a disparada, mas nada fez.

Sem nenhum freio, o etanol subiu 62,23%, a gasolina 47,49%, o diesel 46,04%, o gás de cozinha 36,99%. Por outro lado, o café moído avançou 50,24%, o açúcar refinado 47,87%, o cristal 37,55%, o filé mignon 30,91% e o frango em pedaços, 29,85%.

Creditar a alta nos preços da carne, como fez recentemente o presidente Jair Bolsonaro, e o empobrecimento da população à pandemia da Covid-19 é tentativa de mascarar a realidade, marcada por falta de iniciativas governamentais para cuidar dos mais pobres e fazer o Brasil voltar a crescer.

No enfrentamento do coronavírus, o governo errou feio, e o país paga preço alto por isso, caminhando para o registro de lamentáveis 650 mil mortes, das quais ao menos metade poderia ter sido evitada, se o governo fosse sério.

Em vez de buscar soluções imediatas para enfrentar o problema que o cenário de pandemia sinalizava, o governo Bolsonaro adiou o quanto pôde o reconhecimento da gravidade da doença.

A chamou de gripezinha, recusou oferta de compra de vacinas – que poderiam ter salvado vidas perdidas -, zombou das vítimas e estimulou tratamento ineficaz, falando muita bobagem sobre o uso de cloroquina.

Agora que o estrago da ineficiência e insensatez de seu discurso negacionista fica evidente, Bolsonaro quer se fazer de vítima das circunstâncias, sem assumir sua apatia diante das necessidades urgentes do Brasil. Por outro lado, anuncia medidas eleitoreiras querendo esconder seu histórico de nada faz.

Nos governos Lula e Dilma, houve geração de 19,4 milhões de empregos com carteira assinada e redução da pobreza. Em 2002, o número de pessoas em situação de pobreza no Brasil era 42 milhões. Em 2014, fim do segundo mandato da ex-presidenta Dilma, eram 14 milhões.

No mesmo período, a fome caiu 82%. Em 2014, o Brasil deixou oficialmente o Mapa da Fome, segundo anúncio da FAO/ONU. 36 milhões de brasileiros e brasileiras eram mantidos fora da extrema pobreza graças ao Bolsa Família, reconhecido como maior programa de inclusão social, que virou referência em todo o mundo.

Por conta do Bolsa Família, a mortalidade infantil por desnutrição foi reduzida em 58% e, por diarreia, em 46%, nos governos petistas. Em abril de 2016, às vésperas do golpe, ele atendia 13,9 milhões de famílias, com gastos de apenas 0,47% do PIB.

Os governos petistas provaram que, mesmo em situação adversa, é possível fazer políticas inclusivas e melhorar a vida das parcelas da população que mais precisam.

FONTE: Site Oficial de Lula

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