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Foto: Ricardo Stuckert

Em entrevista ao vivo à Rádio Som Maior hoje (22) pela manhã, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar mudanças na legislação trabalhistas e disse não ser possível aceitar que o desmonte da CLT foi benefício para a classe trabalhadora.


“A gente não pode aceitar a situação de desmonte dos direitos trabalhistas, que vem desde 1943, com Getúlio Vargas, quando criou a CLT. A gente não pode aceitar que o desmonte da CLT foi um benefício para a classe trabalhadora. A gente não pode admitir que o desmonte dos direitos dos trabalhadores aumentou a empregabilidade, porque não aumentou, porque aumentou o emprego sem garantia para o trabalhador, sem previdência social, sem seguridade social”, disse lembrando que, após a saída do PT do poder, tem menos jovem na universidade, menos salário no bolso do trabalhador, renda per capita menor e empregos intermitentes que não garantem segurança.


“Quando falo do passado, quero mostrar que esse país pode ser melhor do que é. Esse país pode gerar mais emprego, esse país pode gerar mais renda, esse país pode trazer mais felicidade para o povo”, disse o ex-presidente, se referindo especialmente nos trabalhadores de aplicativo que não têm direito nenhum: “Se ele der a sorte de trabalhar, ele ganha. Se ele não der a sorte, ele não ganha. Se o carro quebra, ele está lascado. Se a bicicleta tomba ou a motocicleta tomba, ele está sem seguridade social, sem seguro saúde, não tem auxílio doença, não tem descanso semanal remunerado. Fico me perguntando, que trabalho é esse? Para onde nós estamos indo?”.


Segundo o ex-presidente, estamos indo para um “retrocesso histórico” porque as pessoas estão trabalhando sem garantias conquistadas durante décadas de luta da classe trabalhadora. Lula lembrou do legado dos governos petistas, contando que quando assumiu o primeiro mandato, em 2003, o Brasil devia R$ 30 bi ao FMI, não tinha dinheiro para pagar as contas das importações, não tinha reservas internacionais e a dívida pública superava 60% do PIB.


Ao sair, a dívida tinha caído para 32% do PIB, a dívida externa foi paga, o Brasil criou reservas de US$ 370 bilhões e emprestou R$ 15 bilhões para o FMI, além de ter alcançado aumento real de 75% do salário mínimo, gerado 22 milhões de emprego com carteira assinada, dentre outros avanços.


“Fizemos uma revolução nesse país. É esse país de crescimento, de distribuição de riqueza, de mais jovens na universidade, de mais Fies, de mais Prouni, de mais pobre da periferia estudando que eu quero. Vamos fazer colocando o pobre no orçamento e os mais ricos no Imposto de Renda. É assim que a gente vai consertar o Brasil”.





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Bota casaco, tira casaco. Quando a gente não acorda com a notícia de mais um aumento dos preços, acordamos com a manchete do Bolsonaro culpando alguém que não ele mesmo por esse aumento de preços, principalmente quando o assunto é gasolina. Fato é que os combustível estão custando esse absurdo por causa da política de dolarização adotada pela Petrobras em 2016, depois do golpe contra a presidenta Dilma, que prejudica o povo brasileiro para que os acionistas estrangeiros encham cada vez mais os bolsos.


Bolsonaro vinha defendendo essa política desde que assumiu a presidência. Ainda no mês passado, ele seguia colocando a culpa dos preços impraticáveis nos governadores, por causa do ICMS. Mas a gente já mostrou aqui que o imposto estadual sobre o combustível é o mesmo desde 2016. Então como pode ser ele o culpado pelo aumento de 157% no preço da gasolina nas refinarias desde que o Bolsonaro assumiu? Um estudo do Dieese apontou que o preço da gasolina e do gás de cozinha já subiu 5 vezes mais do que a inflação (que também está nas alturas) desde 2019. O único fator em comum nessa equação é o presidente.



Agora, quando ele finalmente teve que admitir que a situação está insustentável, Bolsonaro lavou as mãos. Sim, o presidente voltou a culpar governos anteriores e os governadores dos estados, criticou de leve a política de dolarização da Petrobras, mas disse que não pode fazer nada.


Um dia depois de cobrar a Petrobras pela diminuição do preço dos combustíveis (como se a Petrobras não estivesse submetida ao governo federal), Bolsonaro voltou a culpar Lula e Dilma, que não governam o país já há seis anos, pela alta da gasolina. Ele só esqueceu de mencionar que os governos petistas foram os que mais investiram na estatal em toda a nossa história e foi graças a esses investimentos que a Petrobras descobriu o pré-sal, em 2006, e se tornou autossuficiente na produção.


Se alguém tem culpa pelo cenário de terra arrasada que estamos vivendo, é ele mesmo. Vale lembrar também que durante os oito anos em que Lula esteve na presidência da República, a gasolina subiu somente R$ 0,43.



O povo brasileiro é o verdadeiro dono da Petrobras, como diz Lula. A nova tática de Bolsonaro nada mais é do que argumentar contra a estatal a fim de privatiza-la, privilegiando mais uma vez os acionistas internacionais. A estatal não pode ser responsabilizada pela incompetência de Bolsonaro.


Essa mania constante do presidente de não se responsabilizar pelos inúmeros problemas pelos quais estamos passando (muitos que ele próprio criou), mostra que Bolsonaro é totalmente incapacitado para o cargo que ocupa. E somos nós, brasileiros, que mais uma vez arcamos com essa conta altíssima.


FONTE: Site Oficial de Lula


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Pesquisa do Instituto FSB, encomendada pelo banco BTG pactual, divulgada nesta segunda-feira (21) mostra que Lula (PT), que lidera as intenções de votos no primeiro turno com 43%, vence todos os adversários em simulações de segundo turno. Por outro lado, Jair Bolsonaro (PL), que está na vice-liderança, sai derrotado em todos os cenários pesquisados.


Na disputa direta entre os dois, Lula vende com 54% dos votos, contra 35% de Bolsonaro - 4% de brancos e nulos, 5% dizem que não votaram em nenhum e 2% não sabem ou não responderam. Lula vence ainda a disputa contra Sergio Moro (Podemos) por 53% a 32%; Ciro Gomes (PDT) por 50% a 29%; João Doria (PSDB) por 54% a 22%; e Eduardo Leite com placar de 54% a 26%. Bolsonaro é derrotado por Ciro (52% a 36%), Moro (43% a 36%), Leite (46% a 38%) e até por Doria (44% a 38%).


Rejeição

O presidente é ainda o candidato com maior rejeição, com 59% dos eleitores dizendo que não votariam nele de jeito nenhum - 15% poderiam votar e 25% dizem que é o único em quem votariam. Lula e Ciro são o que somam a menor rejeição, de 41%. Outros 35% dizem que só votariam no petista e 22% poderiam votar. Já no pedetista, apenas 6% dizem que é o único em quem votariam e 46% dizem que poderiam votar.


Doria tem o segundo maior índice de rejeição: 54% - 2% dizem só votariam no tucano e 31% que poderiam votar. Moro vem em seguida, com 49% dizendo que não votariam nele de jeito nenhum - 8% dizem que só votariam nele e 37% poderiam votar. O Instituto FSB ouviu 2.000 pessoas das 17h do dia 18 às 15h do dia 20 de março. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-09630/2022. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.


FONTE: Revista Fórum

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