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Ato em frente ao STF cobra justiça e amplia debates sobre o genocídio do povo negro - FOTO: Divulgação -


Parte da realidade do cotidiano de famílias negras brasileiras foi denunciada ao Supremo Tribunal Federal (STF) em ato por direitos humanos realizado em Brasília nesta quinta-feira (12). O medo do abreviamento das vidas do povo negro foi a pauta central da manifestação da Coalizão Negra por Direitos, justamente no período em que marca os 134 anos da abolição inconclusa da escravidão, dia 13 de maio 1888. De acordo com o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), que apoiou o ato, a questão do genocídio negro é tratada há décadas pelo movimento negro brasileiro e ganha reforço com uma articulação nacional que reúne mais de 250 organizações, entidades e movimentos periféricos, favelados, ribeirinhos, quilombolas e povos da floresta, em parceria com ‘Mães de Maio’, ‘Mães da Maré’ e ‘Mães de Maguinhos’.


O parlamentar baiano frisa que “a ação da Coalizão Negra por Direitos é histórica. Denuncia o racismo, que é estruturante no país. O Estado brasileiro precisa se comprometer com o fim do genocídio negro. Nós, povo negro, precisamos estar nos espaços que decidem porque somos nós que sofremos na pele a violência do racismo”, sintetiza Assunção ao falar da entrega da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) feita pelos manifestantes ao STF e denominado de Vidas Negras, para tratar de uma ação que denuncia a política de morte em relação à população negra. Presente ao ato na capital federal, o coordenador da Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas e membro da Coalizão Negra por Direitos, Dudu Ribeiro, explicou mais sobre a manifestação.



Ato em frente ao STF cobra justiça e amplia debates sobre o genocídio do povo negro - FOTO: Divulgação -


“Foi um ato histórico para o movimento negro brasileiro e que expõe ao STF a questão mais urgente que precisamos tratar no Brasil desde séculos, que é a sobrevivência e a plena existência da população negra. O que estamos denunciando é a participação direta do Estado na produção de mortos e na distribuição desigual de oportunidades de vida e na manutenção de um processo de desumanização que atravessa séculos da história e recai sobre a maioria da população que é a população negra”. Dudu ainda salienta que “o ato traz para o espaço da justiça, um lugar privilegiadamente branco, uma condição central para a existência da democracia e que pode, na verdade, contribuir para a construção de um verdadeiro sentido de justiça, que não está expresso nos órgãos que compõem o sistema judiciário no país”.


“Esse ato é um ato que denuncia as mortes, mas é um ato sobretudo pela vida, pauta fundamental do movimento negro há décadas e central para os rumos do país”, completa o integrante da Coalizão. Durante o ato em Brasília, lideranças e mães vítimas da violência do Estado realizaram um ato simbólico e participaram, em seguida, de uma audiência pública na Câmara dos Deputados convocada por lideranças da bancada negra no Congresso. Os debates envolveram diretamente a questão do genocídio do povo negro e casos recentes ocorridos em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Bahia, que seguem, até os dias atuais, sem resposta do Poder Público.



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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) bateu novo recorde com Bolsonaro e marcou 1,06% em abril, o maior resultado para o mês desde 1996, quando foi 1,26%. Já o resultado acumulado em 12 meses saltou para 12,13%. É a maior taxa em 12 meses desde outubro de 2003. A escalada sem fim do preço dos alimentos, aliada à desvalorização dos salários e ao desemprego, ameaça o país com a volta da fome.


Hoje, mais de 116 milhões de brasileiros e brasileiras se encontram em situação de insegurança alimentar. Para 19 milhões, é comum passar mais de 24 horas sem comer nada, uma realidade inaceitável em um país como o Brasil, que saiu do Mapa da Fome da ONU em 2014, graças às políticas sociais implementadas pelos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT.


Descontrole da inflação

Oito dos nove produtos e serviços pesquisados pelo IBGE tiveram alta. De março para abril, alimentação e transporte contribuíram com cerca de 80% da inflação. Produtos da cesta básica sofreram altas que chegaram a 18%. A batata inglesa, por exemplo, subiu 18,28%, enquanto o tomate encareceu 10,78% e o leite longa vida aumentou 10,31%.


A gasolina, com alta de 2,48%, respondeu sozinha por 0,17 ponto percentual no índice. No início da semana, a Petrobras anunciou nova alta. O óleo diesel será reajustado em 8,87%, com o preço do litro passando de R$ 4,51 para R$ 4,91 na refinaria.


Enquanto o trabalhador sofre para conseguir alimentar a família e arcar com despesas básicas para uma vida digna, o presidente segue criando animosidades com o Judiciário, colocando em dúvida o sistema eleitoral e usando a primeira-dama para protagonizar propaganda eleitoral antecipada.


Com a escalada do índice inflacionário, o poder de compra do brasileiro reduziu drasticamente. O salário mínimo de hoje não consegue comprar o que se comprava em 2018 e a pobreza e a fome voltam a assombrar a população. De acordo com pesquisa da Ipsos, a pobreza e a desigualdade social são as questões que mais afligem a população do país hoje para 41% dos entrevistados. Essas preocupações, diz o estudo, devem estar na agenda dos candidatos à presidência da República.


Para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a geração de empregos e o combate à fome no país são pautas prioritárias, tratadas como obsessão. “Vamos ter que ter algumas obsessões e o emprego é uma coisa sagrada. Quando a gente tem um emprego e ganha um salário que dá para levar comida para a nossa casa, que dá para cuidar do nosso filho, que tem seguridade social, carteira assinada, previdência social, parece que a gente está no céu”, disse recentemente.


De outro lado, Bolsonaro debocha das 19 milhões de pessoas que passam fome no Brasil ao afirmar que a fome no país é “uma grande mentira”. A milícia digital comandada pelo presidente passou a circular um vídeo com imagens de uma reportagem produzida pelo Jornal Nacional, da TV Globo, como se se tratasse de uma realidade dos anos dos governos do PT. Mais uma mentira produzida pelo gabinete do ódio. A série de matérias de fato existiu, mas foram ao ar de 18 a 22 de junho de 2001, logo, durante o governo Fernando Henrique Cardoso.


Lula e a fome

Em entrevista a youtubers, Lula disse que o fato de existirem milhões de pessoas no mundo passando por insegurança alimentar é o resultado de uma falha crítica nas políticas públicas, que deve ser corrigida.

A desigualdade não é um fato natural, é um fenômeno da incapacidade das pessoas que governam os países de cuidar do povo como ele merece. Nós não temos fome pela falta de produção de alimentos. Nós temos fome pela falta de recursos para as pessoas comprarem o que comer. A gente produz mais alimentos do que necessitamos. E mesmo assim nós temos 900 milhões de pessoas indo dormir sem ter um prato de comida para comer”, ressaltou.

Lula sabe como acabar com a fome e diminuir a pobreza no país. A receita já deu certo uma vez e passa pela distribuição de renda e criação de programas que priorizem o povo, como o programa das cisternas, o Luz para Todos e o Bolsa Família. Foram modelos de programas brasileiros adotados pela ONU para acabar com a miséria.


FONTE: Site Oficial de Lula

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Ex-presidente Lula - FOTO: Ricardo Stuckert -

Durante o ato em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), na manhã de hoje, 10, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil precisa de nova uma política para o agronegócio, que contemple também os pequenos e médios produtores, que são os principais produtores de alimentos do país.


“A gente tem de garantir que o pequeno e o médio produtor produzam, porque no Brasil nós temos quase 4,7 milhões de propriedades de até 100 hectares. Essa gente que produz feijão, milho, que cria galinha, que planta pepino, cebola, alho, essa gente que produz quase 70% do alimento que vai na nossa mesa”, afirmou.


Segundo Lula, os grandes produtores rurais, que plantam principalmente soja, têm uma grande importância por conta da exportação, mas isso não significa que os produtores de menor porte podem ser ignorados pelo governo, como vem acontecendo nos últimos anos.





“Eu sou amigo do Blairo Maggi, ele é um dos grandes produtores de soja deste país, mas ele não cria uma galinha, porque se ele criar, vai arrancar as sementes da soja dele. Ou seja, ele é um homem rico, exporta soja, mas se quiser comer um quiabo, ele vai comprar do pequeno e médio produtor. Se quiser comer uma galinha ao molho pardo, vai ter que comprar do pequeno produtor”, ressaltou.


O ex-presidente lembrou que, em 2008, durante seu governo, foi o programa de securitização da dívida do agronegócio que salvou muitos dos principais produtores da falência.


“Por isso que nós precisamos incentivar os pequenos e médios produtores rurais deste país com financiamento e nós precisamos fazer, como já fizemos, uma securitização para o agronegócio. Em 2008 foram 89 bilhões, senão todos eles estavam quebrados. Eu duvido que o Bolsonaro fez pelo agronegócio 10% do que Lula e Dilma fizeram neste país”, declarou.



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