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Valmir Assunção debate demandas de agentes penitenciários e socioeducadores - FOTO: Divulgação -


Demandas trabalhistas e reajuste salarial dos agentes penitenciários e socioeducadores que atuam na Bahia foram debatidos durante reunião, nesta segunda-feira (23), com o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) e com membros do sindicato de ambas as categorias. A entidade que representa os Agentes Disciplinares Penitenciários e os Agentes Socioeducadores (Sindap) empregados, terceirizados, temporários e contratados via Reda pelo governo estadual reivindica repasse dado pela gestão de 4%. Além disso, tem o fato de os trabalhadores do sistema socioeducativo não estarem ganhando ainda o repasse do salário mínimo dado em janeiro de R$112 pelo governo federal, a empresa terceirizada continua pagando o salário antigo de R$1,1 mil.


“Vamos acompanhar essa tramitação. É de suma importância que os profissionais recebam o que lhes é por direito garantido. Fundamental que a gente consiga espaço para ampliar esse debate no governo estadual. Serei o encarregado de fazer essas tratativas para que possamos levar uma resposta para ambas as categorias”, salienta Valmir após encontro com os representantes sindicais Lourival Alves, que é presidente do Sindap, João Dantas, atual tesoureiro, e Iara Paixão Sales, que comanda a pasta de Gênero e Raça. “Estamos atentos aos assuntos que permeiam a administração pública e essa tratativa é de suma importância para os trabalhadores. O sindicato quer garantir que os profissionais tenham seus direitos atendidos”, frisa Assunção.

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Valmir Assunção recebe o pré-candidato a vice-governador Geraldo Jr juntamente com membros do MST e do PT - FOTO: Divulgação -


O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) recebeu, nesta quinta-feira (19), o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador e pré-candidato a vice-governador na chapa do petista Jerônimo Rodrigues, Geraldo Jr. (MDB), para debater a participação dos movimentos sociais e populares no Programa de Governo Participativo (PGP). Esse programa está sendo elaborado seguindo as demandas de cada região da Bahia durante as visitas da majoritária, que ainda tem o senador Otto Alencar (PSD-BA) como postulante à reeleição.


A reunião aconteceu no escritório político de Valmir na capital e ainda contou com dirigentes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e com a pré-candidata a deputada estadual Lucinha Barbosa (PT). Para Assunção, o diálogo e a participação dos movimentos são fundamentais para a Bahia. “Foi um debate enriquecedor para tratarmos da participação dos movimentos sociais e populares na construção do PGP de Jerônimo. Estou acompanhando de perto as agendas no interior com as lideranças do campo e da cidade e vamos seguir com o povo”, frisa Valmir.


Além dos parlamentares, participaram também do encontro a dirigente nacional do MST, Liu Durães e o secretário de Finanças do PT da Bahia, Tassio Brito. “Fiquei muito satisfeito com a conversa e a disposição do presidente da Câmara de Salvador. Jerônimo e Geraldo é a dobradinha de Lula em nosso estado para darmos prosseguimento ao projeto de sociedade criado pelo PT desde a gestão de Jaques Wagner. Vamos seguir firmes para que as políticas implementadas continuem”, completa o deputado Valmir.


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Com 10,4 milhões de eleitores, a Bahia é estado mais populoso do Nordeste e o quarto maior colégio eleitoral do país. Pesquisa Quaest no estado, divulgada nesta quarta-feira (18), mostra que Lula cresceu cinco pontos na espontânea, de março a maio, para 45%. Bolsonaro cresceu 2 pontos, para 13%. Ciro ficou estagnado em 1%.


A Quaest fez 1.140 entrevistas presenciais, entre os dias 13 a 16 de maio. Na estimulada, Lula cresceu 1 ponto para 63%, e Bolsonaro avançou duas casas, para 17%. Ciro manteve os mesmos 5% de março. Todos os outros candidatos, somados, caíram de 7% para 5%. Em votos válidos, Lula já tem 70% na Bahia, contra 19% de Bolsonaro e 5,6% de Ciro.

Na estratificação por religião, Lula tem 43% dos votos totais dos eleitores evangélicos, o que corresponderia a 51% dos votos válidos. No mesmo segmento, Bolsonaro tem 30% dos votos totais, ou 35% dos votos válidos. Ciro pontua 4% entre evangélicos.


A força de Lula entre evangélicos baianos mostra uma situação invertida ao que vemos no Rio de Janeiro, e indica que o bolsonarismo é hegemônico entre evangélicos apenas quando ele se soma a um fator regional. Ou seja, Bolsonaro é forte entre evangélicos fluminenses não apenas pela questão religiosa, ou de costumes, mas sobretudo porque o presidente tem uma base eleitoral mais forte no estado do Rio.


Entre católicos, a liderança de Lula na Bahia é ainda mais impressionante: o petista tem 74% dos votos válidos entre católicos baianos, contra 15% de Bolsonaro. Segundo a Quaest, 49% dos baianos são católicos, 25% evangélicos, 20% não tem religião e 4% professam outras religiões. Num eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o petista abriu quase 50 pontos de diferença.


Um dado interessante levantado pela pesquisa é a força do PT no estado da Bahia. Segundo a Quaest, 23% dos baianos tem identificação partidária com o partido. O segundo lugar é ocupado pelo PSDB, com 1%. Nenhum outro partido pontua. Entretanto, 67% dos baianos responderam que rejeitam "todos" os partidos, um sinal de que a ausência de outras identificações partidárias se dá pela ausência de organização de outras forças políticas, pois espaço para crescer não falta.


A avaliação de Rui Costa registrou uma melhora de 3 pontos entre eleitores evangélicos, de 33% para 35%, contra 25% de rejeição. Entre católicos, Rui é aprovado por 50% dos baianos, e rejeitado por 15%. A avaliação de Rui Costa, de maneira geral, melhorou nos últimos meses, o que pode ajudar tanto Lula como o candidato a governador pelo PT.


Segundo a Quaest, 49% dos eleitores de Ciro Gomes devem migrar para Lula num eventual segundo turno entre o petista e Bolsonaro; outros 23% devem optar por Bolsonaro, e 28% disseram que anularão seu voto ou se abster. O cruzamento das intenções de voto num eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, com as declarações de voto no segundo turno de 2018, mostra que Lula está levando vantagem em pontos importantes:


  1. Apenas metade (51%) dos eleitores de Bolsonaro no segundo turno de 2018 continuam votando nele, 26% migraram para Lula e 5% para Ciro.

  2. Já entre os que votaram em Haddad em 2018, apenas 1% votarão em Bolsonaro este ano, 89% devem ir de Lula e 4% de Ciro.

  3. Lula deve receber 64% dos votos de eleitores que votaram nulo em 2018, Bolsonaro apenas 3% e Ciro 4%.

  4. Lula deve receber 56% dos votos de quem se absteve em 2018, contra 11% de Bolsonaro e 6%.

Ou seja, Bolsonaro está recebendo votos exclusivamente de quem votou nele em 2018, e mesmo assim perdeu a metade dos eleitores. No cruzamento de dados com quem recebe o Auxílio Brasil, está claro que a estratégia de Bolsonaro, de trocar o nome do programa (que se chamava Bolsa Família), por oportunismo eleitoreiro, não deu certo: dentre os entrevistados que recebem Auxílio Brasil, 68% declararam voto em Lula.


Na Bahia, ao menos, a questão de classe ou renda não é determinante na formação do voto: Lula esmaga Bolsonaro nos três grandes grupos de renda do estado, desde os mais pobres até os mais ricos. Entre os mais pobres, todavia, a vantagem de Lula sobre Bolsonaro é superior a 50 pontos: o petista tem 67% dos votos totais entre eleitores com renda familiar até 2 salários, contra 14% de Bolsonaro e 4% de Ciro.


Na divisão por nível de escolaridade, Bolsonaro e Ciro tem pontuação um pouco melhor entre eleitores com ensino superior, embora ainda se mantenham muito distantes de Lula também neste segmento. Entre eleitores que tem apenas até o ensino fundamental, Lula tem 69%, contra 14% de Bolsonaro e 3% de Ciro Gomes. Esse é o maior grupo do estado, representando 46% do eleitorado baiano. A maioria esmagadora dos baianos, ou 76%, acha que Bolsonaro NÃO MERECE ser reeleito. A íntegra da pesquisa pode ser lida aqui.


FONTE: Revista Fórum



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