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Lula, Valmir e Geraldo em encontro durante ação em São Paulo - FOTO: Gabriel Paiva -

Auxílio permanente de R$600 para as famílias brasileiras enfrentarem os efeitos econômicos gerados pela pandemia e pelo desastre do governo Bolsonaro. A sugestão é do deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), que considera a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 15) como “eleitoreira”. Ele defende que o programa de transferência de renda ‘Bolsa Família’ modificado por Bolsonaro para ‘Auxílio Brasil’ foi criado pelo Partido dos Trabalhadores e que o valor deve ser fixo. A posição de Valmir foi fundamentada ao lado dos pré-candidatos à presidência e vice, Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), respectivamente, durante encontro em Brasília, nesta semana.


Na reunião, que dá seguimento ao processo de pré-campanha para o pleito de outubro, Valmir foi enfático e tratou de esgotar o debate sobre o caso. “Defendemos que o auxílio seja permanente para ajudar as famílias mais pobres. Essa ‘PEC 15’ é eleitoreira, mais uma afronta do governo Bolsonaro à inteligência do povo brasileiro. Bolsonaro quer o aumento do auxílio apenas até o final do ano, ou seja, apenas para o período eleitoral”, dispara o petista. Assunção ainda apontou que o “criador do Bolsa Família é Lula” e que o governo Bolsonaro quer que o povo receba o valor de R$600 até o final do ano e depois da eleição “as famílias ficam na mão”.




Em entrevista ao Correio Braziliense, no início da semana, o pré-candidato à presidência pelo PT também reforçou que o ‘pacote de bondades’ vale apenas até o dia 31 de dezembro de 2022. Depois disso, o povo teria que confiar na palavra de Bolsonaro. “O PT queria que o auxílio fosse de R$600 já em 2020. Bolsonaro criou uma série de benefícios em período eleitoral que duram até dezembro. Depois disso, vale a palavra do Bolsonaro. E que não vale nada, como o mundo sabe, porque todo mundo sabe que ele é um mentiroso”, afirmou Lula. De acordo com a PEC 15, que ainda está em votação na Câmara, a previsão é que a proposta permita ao governo Bolsonaro gastar mais de R$41,2 bilhões até o final do ano.


Valmir já tinha subido no plenário da Câmara para falar da situação e enfatizou que existe uma saída para o debate. “Querem construir uma narrativa para o povo pobre votar em Bolsonaro. Esses bolsonaristas estão desesperados e dizem que estão preocupados com o povo pobre, mas o auxílio é só até o final do ano. Tenta criar meios de entrar no debate para tentar enganar o povo. Se querem ajudar o povo coloca o orçamento secreto para investir nesse pagamento permanente. Mas não vão fazer isso! Não vão fazer porque os deputados bolsonaristas acham que assim conseguem levar Bolsonaro por segundo turno, mas não adianta, o povo já escolheu e é Lula”, completa Valmir.

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Foto do escritorVA comunicacao


Num cenário de inflação alta, desemprego, desvalorização salarial e consequente empobrecimento da população, o número de pessoas que não conseguem pagar suas dívidas é cada vez maior.

Entre maio de 2021 e maio deste ano, houve acréscimo de 4 milhões de pessoas com nomes negativados, segundo dados do Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumido, que apontou também contingente de 66,6 milhões de inadimplentes em maio deste ano, maior número desde a série histórica iniciada em 2016.

Segundo reportagem da Folha de São Paulo, a pressão inflacionária persistente, acima de dois dígitos há dez meses, está entre os principais fatores que mais contribuem para o quadro. O jornal aponta que a alta da taxa básica de juros – de 14,25% atualmente – é arma do Banco Central para tentar conter a alta dos preços, mas também faz pressão adicional nas rendas das famílias.

De acordo com a pesquisa, com 28,2% do total, o segmento de bancos e cartões lidera a lista de maior volume de dívidas negativadas. Contas básicas como energia, gás e água estão em segundo lugar, com 22,7%.

“Penduricalhos” O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem feito referências frequentes às dificuldades das famílias brasileiras para sobreviverem na conjuntural atual de desemprego, desvalorização salarial e empobrecimento da população. Em entrevista no fim de junho, ele fez referência direta às famílias endividadas e disse que é preciso reduzir retirar penduricalhos que levam as contas em atraso para o alto.

“É preciso reduzir a política de juros e é preciso resolver o problema da dívida de 70 milhões de famílias brasileiras que estão endividadas nos cartões, algumas porque estão utilizando o cartão para comprar comida. Tem muitos penduricalhos nessa dívida. Então, é preciso afastar esses penduricalhos, para que a pessoa fique apenas com o principal”, declarou.

Renegociação A solução para o problema do endividamento é tema também do programa de governo do Movimento Vamos Juntos pelo Brasil, da chapa Lula-Alckmin, que está em construção com participação popular. As diretrizes sinalizando as prioridades foram apresentadas no mês passado. A número 1 cita o endividamento e o desalento das famílias como consequência do processo de destruição do Brasil, que trouxe ainda fome, desemprego e inflação.

A diretriz 60 trata especificamente do tema e fala em renegociação das dívidas. “Como a renda familiar dos brasileiros e brasileiras desabou e o endividamento das famílias explodiu, já são mais de 66 milhões de pessoas inadimplentes, vamos promover a renegociação das dívidas das famílias e das pequenas e médias empresas por meio dos bancos públicos e incentivos aos bancos privados para oferecer condições adequadas de negociação com os devedores”, diz a diretriz que fala ainda em avanço na regulação e incentivo para ampliar oferta e reduzir o custo do crédito, ampliando a concorrência do sistema bancário.


FONTE: Site Oficial de Lula

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Área discriminada pelo estado e que falta imissão da posse é alvo de disputa no município de Porto Seguro, no sul da Bahia. Cerca de 32 famílias da Associação Novo Horizonte sofrem com tentativas de invasão por uma imobiliária que tem como sócio três promotores. A denúncia chegou até o gabinete do deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), que defendeu a titulação de terra para as famílias ao lado de membros da Central de Associações das Comunidades Tradicionais, da Agricultura Familiar e Campesina da Bahia (Cecaf), presidida por Weldes Queiroz.


“O governo estadual está ciente desses problemas e vai agir com urgência para garantir teto para essas famílias produtoras que vivem do produzem em Porto Seguro. É inaceitável o nível de insegurança no local, mulheres e crianças estão sem dormir direito com tanta violência”, declara Valmir.


Ainda conforme o parlamentar, o clima “é de temeridade” e a denúncia já foi encaminhada à Procuradoria-geral do Estado e à Casa Civil do governo Rui Costa (PT). O presidente da Cecaf também aponta que a associação está com todos documentos que comprovam a regularidade das terras.


“Eles têm CNPJ, cadastro ambiental, processo de documentos junto à PGE e CDA [Coordenação do Desenvolvimento Agrário], com sua discriminatória já publicada no Diário Oficial do Estado desde 2015. Tem ainda as ameaças de pessoas desconhecidas que aparecem na sede da associação munido de escritura lavrada no Tabelionato de Protesto, reivindicando de forma violenta, uma área de 33 hectares do total de 44 hectares na posse da associação desde 2013. Não vão nos arrancar das terras à força, isso é mais uma conduta inaceitável e vamos protestar”, completa Weldes Queiroz.





A Cecaf salienta que a área da associação em Porto Seguro pertence ao estado por meio de discriminatória da Gleba Roça do Povo Mangabeira, fechada em 2015, sendo negociada no cartório de compra e venda em Porto Seguro com os sócios o administrador André Luiz Santos, sócios cotistas João Paulo Carvalho Costa, Wallace Carvalho Mesquita Barros, Bruno Gontijo Araújo Teixeira, Alexandre Garcia Ramos, Edmundo Diniz Alves, Geovanin Ignácio Rocha.


“Promotores públicos usando de seus poderes de autoridade para influenciar a retirada das famílias da área em questão”, diz Queiroz. A ‘Novo Horizonte’ foi fundada em 2013, com 32 famílias de produtores e produtoras rurais. Eles vivem da terra produzindo hortifrutis, mandioca, feijão, caprinos, peixe em cativeiro, galinha caipira e outros produtos.






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