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Entenda porque medida do STF é uma vitória ao afirmar um "regime de transição" - FOTO: Reprodução -

Após longa jornada de lutas dos movimentos populares do campo e da cidade em torno da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 828 para impedir uma enxurrada de despejos pelo país, o ministro do STF responsável pela demanda, Roberto Barroso, criou um regime de transição para a questão. Barroso indeferiu o pedido de prorrogação temporal da suspensão dos despejos, mas deferiu o mérito da questão, ordenando a criação de comissões especiais nos tribunais para acompanhar cada reintegração.


“É uma vitória parcial porque ele estabelece um regime de transição para a retomada das reintegrações de posse, observadas as condicionantes fixadas na decisão, especialmente esta de criação de comissões em todos os Tribunais de Justiça (TJ) e Tribunais Regionais Federais (TRF), para exercerem atos de mediação e garantir o direito à moradia e vida digna dessas famílias em qualquer processo de remoção”, explica Diego Vedovatto, do Setor de Direitos Humanos do MST. “Os tribunais agora vão ter que se adequar”, aponta Vedovatto.


A expectativa é que comissões que já existam não sejam apenas “pro-forma”, apenas legitimando processos de despejo, mas, sim, efetivamente sejam compostas por juízes, membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público, de defensorias e assegurem que as famílias tenham uma moradia definitiva antes de serem removidas de qualquer área. O próprio Conselho Nacional de Justiça deve criar órgão para monitoramento desta transição.


A decisão foi a julgamento em Sessão Virtual Extraordinária do Pleno do Superior Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira, 02, sendo referendada pela maioria dos ministros. Na decisão, é destacado ainda que remoções coletivas de pessoas vulneráveis devem ser realizadas mediante a ciência prévia e oitiva dos representantes das comunidades afetadas, bem como ser antecedidas de prazo mínimo razoável para a desocupação.


Para o advogado e membro do Setor de Direitos Humanos, é um momento de vitória, ainda que parcial, pelos limites da decisão. “O centro da luta se desloca para os estados e saímos da pauta da pandemia para pautar o direito à moradia como foco. Precisamos incidir politicamente nos TJ e TRF para que criem ou adequem as comissões e estas cumpram seu papel de garantir a mediação justa para a população alvo de despejos. Se qualquer ordem judicial, administrativa ou essas comissões não seguirem as condicionantes da decisão do Supremo cabe Reclamação direto no STF”, conclui Vedovatto.


FONTE: Da Página do MST - editado por Fernanda Alcântara

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Sem Terrinha da Ciranda Saci Pererê, na ENFF - FOTO: Educadoras da Ciranda

Como em todos os anos, neste 2022 o MST realiza mais uma Jornada Nacional das Crianças Sem Terrinha, desta vez com o lema: 'Viva a Democracia!'', e organiza um conjunto de ações lúdicas, formativas, de debate, recuperação ambiental e solidariedade, nas escolas, cirandas e espaços comunitários nas áreas de acampamentos e assentamentos da Reforma Agrária Popular, durante todo o mês de outubro.


Neste período os Sem Terrinha colorem de vermelho a esperança de dias melhores pelo país e despertam a alegria de criança para discutir assuntos sobre o futuro para a continuidade da democracia e a garantia de direitos às crianças brasileiras do campo.


Entre as principais reivindicações das crianças Sem Terrinha estão o direito à educação pública e de qualidade do e no campo, transporte, estrada, moradia, vida digna, direitos, igualdades e alimentação saudável.


“As crianças que estudam no campo não têm condições de ir para a escola, pois não tem transporte de qualidade, e só lutando por uma Reforma Agrária Popular, é que garante que as Escolas do Campo possam ter os mesmos direitos das escolas da cidade”, afirmam cinco Sem Terrinha da Ciranda Saci Pererê, localizada na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), em Guararema, São Paulo.




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Foto do escritorVA comunicacao

Colégio Estadual Idelzito Eloy em Ituberá | FOTO: Claudionor Jr |


O Governo do Estado entregou, nesta terça-feira (27), o complexo esportivo do Colégio Estadual Gentil Paraiso Martins - Tempo Integral, localizado no município de Valença, e novas instalações do Colégio Estadual Idelzito Eloy, em Ituberá. A iniciativa tem como foco a modernização e ampliação dos espaços de aprendizagem e a prática esportiva das escolas estaduais da Bahia.


A modernização do Colégio Estadual Gentil Paraiso Martins contou com a implantação de duas quadras poliesportivas, sendo uma coberta; campo de futebol society; e vestuário. O investimento total é de R$ 2.224.789,71. Já no Colégio Estadual Idelzito Eloy, em Ituberá, foi realizada a implantação de refeitório, vestiário, guarita e reforma civil na edificação existente, com investimento de R$ 1.371.488,69.


O secretário da Educação do Estado em exercício, Danilo Souza, ressaltou a importância das novas instalações. "São vários investimentos que vêm sendo realizados para a melhoria da infraestrutura física das escolas, com equipamentos para a juventude desenvolver os seus talentos. Tenho certeza que vão potencializar não só o esporte e as artes mas, principalmente, a aprendizagem dos estudantes".


Iasmin Silva, 16, 2º ano, do Colégio Estadual Gentil Paraiso Martins, acredita que as quadras vão ser essenciais para a prática de diferentes modalidades esportivas. “Estou muito feliz com este complexo esportivo, pois agora vamos poder intensificar os nossos treinos de baleado, vôlei e handebol e nos preparar melhor para os Jogos Escolares da Bahia (JEB)”.


Para a estudante, Victória Camile Bonfim, 17, 3° ano, do Colégio Estadual Idelzito Eloy de Abreu, os novos espaços vão beneficiar toda a comunidade escolar. "Com esta ampliação teremos um maior conforto no ambiente escolar e isso vai influenciar diretamente na qualidade da educação e, também, no nosso aprendizado", comentou.

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