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O acesso à internet é uma das principais reivindicações da população brasileira e no meio rural não é diferente. O Projeto de Lei (PL) 2356/2023, de autoria do deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) e protocolado nesta quinta-feira (04/5), incide na questão ao propor a inclusão dos assentamentos de reforma agrária no rol de investimentos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST).


“Além do FUST, a proposta também trata da internet de banda larga móvel, ao incluir os assentamentos de reforma agrária no Programa Internet Brasil ainda em vigor. Ainda proponho que a internet esteja entre investimentos que são realizados para que um assentamento de reforma agrária seja consolidado. Ou seja, a internet deve ser parte dos créditos iniciais disponibilizados aos assentados”, explicou o parlamentar.


De acordo com Assunção, é histórica a exclusão digital no meio rural. Segundo a pesquisa TIC Domicílios 2020, entre os usuários das áreas rurais, 84% se conectavam à internet exclusivamente pelo celular; entre os das áreas urbanas, 54% o faziam. “A Pandemia nos mostrou o quanto a internet é um serviço essencial, mas quando se trata de comunidades rurais, o acesso ao serviço tende a ser caro e de má qualidade”, disse.


“Não se trata de garantir um consumo de redes sociais, ou aplicativos mensageiros somente. O acesso à internet é importante para o aprimoramento da educação, para a comercialização e divulgação da produção dos assentamentos, para o desenvolvimento de tecnologias que ajudem o cotidiano da vida do trabalhador/a rural, numa economia cada vez mais digitalizada”, completa o deputado baiano.

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O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) participou de missão oficial à Cuba. Assunção representou o Parlamento brasileiro no Encontro Internacional de Solidariedade à Cuba, que reuniu mais de mil delegados internacionais na ilha caribenha nesta terça (02/5). Participaram do encontro o presidente cubano Miguel Diáz-Canel, além de dirigentes sindicais, partidários e movimentos sociais.


“Tratou-se de uma atividade que discute os problemas do bloqueio econômico ao país, imposto pelos Estados Unidos desde 1960. Obviamente tal bloqueio prejudica a economia e as relações internacionais de Cuba. E mesmo assim, o país é uma referência importante para políticas educacionais e de saúde. Vale destacar que Cuba foi o primeiro país a erradicar o analfabetismo em seu território e exporta médicos para o mundo inteiro. Essas políticas devem ser exemplos para o Brasil”, disse.



Em vídeo divulgado nas redes sociais, o deputado baiano mostrou o cancelamento das tradicionais atividades de 1° de maio em Cuba, onde milhares de pessoas costumam se reunir na Plaza de la Revolución, na capital Havana. “Devido ao bloqueio econômico, Cuba passa por uma crise de combustíveis, que resultou na descentralização dos atos do Dia do Trabalhador. Além disso, uma chuva muito forte prejudicou as estruturas que estavam montadas em Havana”, explicou Assunção.


As atividades do Encontro Internacional de Solidariedade a Cuba foram promovidas pela Central dos Trabalhadores de Cuba, do Instituto Cubano de Amizade com os Povos e Sindicatos Nacionais.


Foto: Marcos Rezende

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Após o anúncio da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as atividades do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), as redes sociais foram tomadas por manifestações virtuais de apoio ao movimento nesta quinta-feira (27/4), identificadas com a hashtag #ToComMST.


Apesar das tentativas da direita de demonizar e criminalizar o MST, alegando que o movimento comete invasões rurais ilegais sem propósito, os internautas ressaltaram a importância dos avanços promovidos pelo mesmo, como a democratização da produção e distribuição de alimentos, a luta pela Reforma Agrária e o desenvolvimento de Cooperativas e agroindústrias no país, entre outros.



Em seu twitter, o deputado Valmir Assunção disse que a CPI não tem fato determinado. "A 5° CPI para investigar o MST. Gasto de dinheiro público para armar palco para ruralista tentar criminalizar a luta pela terra. A ladainha é a mesma há quase 20 anos e sempre se pauta pelo preconceito contra quem produz alimento sem veneno", publicou.


Em outra publicação, o parlamentar ainda disparou: "Defender o MST é lutar contra a fome, contra as desigualdades social e visualizar o trabalho cooperativo. Apoiar o MST é apoiar mais de 160 cooperativas, 120 agroindústrias, 1900 associações e principalmente às mais de 450 mil famílias assentadas".


Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o dirigente nacional do MST, João Paulo Rodrigues afirmou que advogados irão judicializar a investigação, por ela ser inconstitucional.


Com Brasil 247.




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